Ah como eu adoro um café!
Uma das vantagens de gostar de café é que mesmo existindo diversas variedades de grãos, métodos de colheita distintos em cada região, uma torrefação específica, e a moagem certa para cada tipo de preparo, sua apreciação é muito mais simples e menos “nariz empinado” que a do vinho.
Não vou entrar em detalhes explicando cada etapa da avaliação dos cafés, quando o que importa para mim é se eu gostei ou não. Por isso estou criando o MÉTODO GIROCOFFEE DE AVALIAÇÃO, que terá como índices: aspecto visual da espuma, amargura e gosto residual, e futuramente se ainda for necessário criarei mais alguns tópicos.
Já existem lugares que minhas notas mentais consideram o café delicioso e outros que considero ruim ou horrível, por exemplo: as máquinas Tok Take, que preparam todos os tipos de bebidas parecem mais com um pato, faz tudo mas não faz nada bem (o pato não voa, não nada e tampouco anda direito): na Tok Take nenhuma bebida é excelente (e talvez nem seja essa a intenção, afinal ela é uma espécie de fast food dos cafés). O café até tem um aspecto bonito, com a espuma homogênea e o cheiro delicioso, mas o gosto é muito amargo, de fazer careta, e depois fica aquele amargo na boca.
Mesmo com uma regulagem adequada, o problema é o processo, que nunca poderá ser comparado a uma máquina de espresso, começando pela água, que vem direto da torneira, grão/blends com foco no volume/preço = custo de locação. Uma equação difícil de balancear, impossível um café de qualidade. De 1 a 4, para mim é nota 2, nada que se compare aos cafézinhos e grãos especiais que estamos acostumados. De qualquer forma é isso aí, tem quem gosta e de vez em quando até a gente se arrisca.
Abs,
Daniel
Tags: café, método de avaliação